Tua amiga é o máximo. Baita profissional, bem sucedida, gente fina, educada, linda e bem arrumada.
Daí numa das noites das meninas, ela apresenta o novo namorado. Um merda. Trata ela como qualquer outra, não ajuda em nada na rotina dela, briga por qualquer coisa, ciumento, acomodado e ainda não aprendeu o que banho significa.
Daí quando os dois vão embora mais cedo, a primeira pergunta que brota na mesa é: POR QUE ELA AGUENTA UM CARA DESSES?
Acho que essa pergunta que tem várias respostas possíveis. Mas uma resposta recorrente com certeza é: porque ela aceita isso pra ela. Porque se ilude achando que merece um cara assim. Porque acha que não consegue algo muito melhor.
Mas ela é tão "tudo-de-bom"... pra quê, né?
Bem, é que, como a maioria das mulheres (ou seres humanos?), ela não se enxerga.
E é verdade. Somos sempre mais gordos, mais desajeitados, mais bobos, mais feios... Menos do que todo mundo tem de bom.
Sem ver a nossa própria e única beleza, estamos mais preocupados com a comparação. Temos que ser melhor do que o outro, não o nosso melhor. Temos que ser mais, não simplesmente ser.
Não tenho nada contra se cuidar, querer ser melhor e ir atrás disso.
Mas tá faltando amor. Antes de aceitar qualquer coisa, se aceitar inteiro. Antes de se criticar, se abraçar de verdade.
Vamo se olhar no espelho e sorrir pra si mesmo; querer a própria companhia, com todos os defeitos e qualidades.
Vamo se enxergar de verdade, com os olhos de amor e transformação que vão não só atrair coisas e pessoas melhores na nossa vida, mas fazer melhor a vida de todos a nossa volta também.
domingo, 21 de abril de 2013
domingo, 14 de abril de 2013
Novas Vidas
Fazia um bom tempo que eu não tinha muito tempo ou espaço conversar com a minha prima.
Ela acaba de virar mãe e eu acabo de voltar pra casa. Duas viradas.
Ontem tivemos uma chance de botar o papo em dia. O momento e o sentimento de cada uma certamente foi compartilhado, mas o papo foi diferente. Me senti pequena. Ela ali pra descobrir porquê o menino chorar, trocar a fralda, dar de mamar toda hora e eu aqui querendo falar da minha jornada de auto-conhecimento.
Que drama, que falta de rumo, que..ego.
Mais tarde, vimos as fotos do parto dela: um parto domiciliar abençoado que me trouxe lágrimas aos olhos.
Me fez pensar que daqui uns 24 anos é ele que vai estar aqui, na minha idade, assistindo essas imagens lindas de uma vida começando.
Senti novamente a pequenez, mas com uma grandeza temporal.
Nunca havia me visualizado 24 anos daqui; eu mesma, com uns 48 anos na cara. Mas agora com aquela criança por perto, pronta pra crescer e envelhecer... eu vi. Vi ele, vi meu rosto, vi minha família, vi a felicidade. Vi como a vida toma rumos que nem a gente espera ou planeja. Pode mudar em 1 ano ou 1 minuto.
E se em 9 meses a vida da minha prima já mudou totalmente, o que 3, 4 ou 5 anos não poderiam trazer de novo pra mim?
Todos meus problemas são grandes aos meus aprendizados no momento, mas muito pequenos em relação a tudo que eu vou conquistar e construir na minha vida. Tudo vai passar. Tudo vai transformar. Crescer, formar, repassar.
E eu ainda vou estar aqui.
Viva. Sorrindo.
Muito grata.
Ela acaba de virar mãe e eu acabo de voltar pra casa. Duas viradas.
Ontem tivemos uma chance de botar o papo em dia. O momento e o sentimento de cada uma certamente foi compartilhado, mas o papo foi diferente. Me senti pequena. Ela ali pra descobrir porquê o menino chorar, trocar a fralda, dar de mamar toda hora e eu aqui querendo falar da minha jornada de auto-conhecimento.
Que drama, que falta de rumo, que..ego.
Mais tarde, vimos as fotos do parto dela: um parto domiciliar abençoado que me trouxe lágrimas aos olhos.
Me fez pensar que daqui uns 24 anos é ele que vai estar aqui, na minha idade, assistindo essas imagens lindas de uma vida começando.
Senti novamente a pequenez, mas com uma grandeza temporal.
Nunca havia me visualizado 24 anos daqui; eu mesma, com uns 48 anos na cara. Mas agora com aquela criança por perto, pronta pra crescer e envelhecer... eu vi. Vi ele, vi meu rosto, vi minha família, vi a felicidade. Vi como a vida toma rumos que nem a gente espera ou planeja. Pode mudar em 1 ano ou 1 minuto.
E se em 9 meses a vida da minha prima já mudou totalmente, o que 3, 4 ou 5 anos não poderiam trazer de novo pra mim?
Todos meus problemas são grandes aos meus aprendizados no momento, mas muito pequenos em relação a tudo que eu vou conquistar e construir na minha vida. Tudo vai passar. Tudo vai transformar. Crescer, formar, repassar.
E eu ainda vou estar aqui.
Viva. Sorrindo.
Muito grata.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Musicando
Tem uma música que toca em mim.
Não sei o nome, não sei daonde
Mas tem o ritmo dos meus sonhos.
Não sei qual é o tom
Mas tem energia da minha alma
E o refrão do meu coração.
Não sei decifrar seus acordes
Mas suas notas ecoam em mim
pedindo para serem ouvidas.
Vou deixar transparecer.
Vou soltar.
Entregar pro mundo.
E deixar a melodia me levar.
Não sei o nome, não sei daonde
Mas tem o ritmo dos meus sonhos.
Não sei qual é o tom
Mas tem energia da minha alma
E o refrão do meu coração.
Não sei decifrar seus acordes
Mas suas notas ecoam em mim
pedindo para serem ouvidas.
Vou deixar transparecer.
Vou soltar.
Entregar pro mundo.
E deixar a melodia me levar.
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