quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O bom, o ruim e o real

Certos momentos na nossa vida são tão ruins que você simplesmente deseja que alguém te belisque, pra você acordar do pesadelo e cair na real.
Outros são tão bons que você mal acredita, e torce pra que no dia seguinte você se lembre que aquilo não foi um sonho.

Mas, afinal, onde fica a realidade nisso tudo?

Talvez a realidade esteja naquele hora em você está quase dormindo e quase acordado, logo antes de cair no sono. Naquele estado em que tudo, o bom e o ruim, parece fazer sentido e te faz finalmente se sentir em paz.

2 comentários:

Anônimo disse...

É bom quando nada é real. A realidade, quando percebida, parece um tapa na cara bem no meio daquele sonho tão relaxante...

Mas ainda dá pra dormir de novo, de tempos em tempos.

.lp. disse...

o bom é dormir. beijar na boca. sentir na pele. comer comida gostosa. fazer xixi quando está apertado.
o ruim é criança com malabares no farol, é o bicho-homem passando fome, os maus tratos à animais, o emporcalhamento mundial, o dinheiro.

entre eles ainda há os bons-pra-alguns e os ruins-pra-alguns:
supostos bons: ver um bebê dormir, tirar o sapato apertado, cheiro de dama-da-noite.
supostos ruins: josé wilker comentando o oscar, tomar banho gelado, celular tocando no cinema.

mas que saber? tudo isso é bem real.