segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Inconsciente

Meu cachorro chamado Luna aterroriza qualquer outro cachorro que entre em casa. Aterroriza, tira fora as mandíbulas, mata.
Mas logo preciso de um emprego. Meu pai me ajuda, eu confio com medo. Não tomo jeito de dirijir, muito menos ônibus. Muito menos ônibus minhocão. Ainda nem sei direito o trajeto do tal "Belém Velho Cristal UFRGS", mas todos acreditam que eu pego na hora. Já andei nesse trajeto antes, mas nunca consegui decorar ou realmente notar o caminho. Mas o que eu não souber, meu pai me guia.
Agora é minha primeira viagem. Ônibus razoavelmente cheio, mas já acertei a primeira curva. Até que não é tão difícil assim, é só virar o corpo que o volante vai junto.
Pra onde agora, pai? Direita, ele diz. Mas direita não é, como assim ele reconhece. Estamos agora num terminal, que fica como parada para voltar ao caminho correto.
Alguém embarca, até rola um intervalo, sair um pouco do ônibus. Mas na volta...cadê? Ele tava aqui mesmo, eu podia jurar! Corro desesperada pelo terminal, quase entro no ônibus errado, e nada.
Até que encontro o meu veículo. Vadia! Alguma puta tinha escondido a porta, e agora tomava o volante.
È quando eu a arranco da minha poltrona de motorista que...
"How can I decide what's right, when you're clouding up my mind..."
12:30. Meu despertador. Time to wake up.

Um comentário:

.lp. disse...

você acordou meio dia ou meia noite?

by the way, freud explica.