sábado, 26 de outubro de 2013

Impulso

Cresci tentando aprender a não ser impulsiva. "Impulsividade é coisa de gente irresponsável", dizia minha voz ditatorial interna, "Devemos pensar e repensar atitudes, para então trazê-las à ação."
Será?
De quais atitudes estamos falando? Quais impulsos? Até que ponto esse pensar e repensar pode estar nos restringindo de perseguir o quê realmente desejamos?
Minha voz essencial mais profunda me diz o contrário: "não pensa; sente."
Mas sentir de verdade. Fazer calar todas as outras vozes, vozes dos outros, vozes que nos calam, vozes que não correspondem com a nossa essência de amor e carinho para com nós mesmos. Sentiu? Agora sim. Pode deixar fluir, persegue, busca. Vai até o fim.
Porque esse não é mais um impulso de qualquer falsa crença tua ou de outra pessoa. Não é um impulso do teu orgulho. Não é um impulso do teu ego.
Esse é o impulso que realmente segue seu propósito maior: impulsionar, pra cima, pra frente, pro mundo. 
Pro universo.

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