Olha só, já voltei.
Agora não pra ser meio grossa e ditando coisas tipo o Hugo Chávez, mas pra falar de filme e filosofar.

Que aquele filme "Tropa de Elite" é um puta sucesso ninguém duvida. Mas eu só fui comprovar o por quê disso no último fim de semana, assistindo o filme com o guitarrista da banda, Guilherme (que aparentemente tá com o blog fora do ar) e com o Matheus, vocal e guitarrista da banda e meu namorado. O filme é muito bom, mas não por causa daquele bando de tiro, tortura ou só pel a voz do Wagner Moura (que eu adoro). E o que mais me chama atenção dos tantas assuntos tratados é a hipocrisia da classe média estudante, até porque eu to inserida nessa aí.
Pra quem não assistiu e pra eu não ficar dando spoiler, a moral é que estudante (principalmente de universidade pública, como a UFRGS que eu estudo) adora ficar falando em consciência social, em diversidade, em coisa pública e popular e todo o papo de esquerda idealizando o mundo (ou seria direita? nem se sabe mais quem é quem). Mas daí chega na hora da festinha, da farra, tá metade da galera fumando um baseado, cheirando e sei lá mais o quê.
Resumindo, enquanto buscam e lutam por um mundo melhor, sempre tem um intervalo pra consumir droga e financiar o tal tráfico de drogas, armar e a violência em geral.
Isso me revolta, vejo alguns casos assim. Não boto esse tipo de pessoa na cruz mas também não ignoro o fato.
O fato de que a nossa geração já tem poucos motivos pra acreditar num mundo melhor, pra fazer alguma diferença, e mesmo assim tem gente que insiste em fechar os olhos.