segunda-feira, 31 de março de 2014

Estar solteiro é bom demais; namorar é muito bom.

Fazer seus próprios horários sem depender de ninguém mais é ótimo.
Ter uma companhia certa pra um filme certeiro num domingo chuvoso é delicioso.
Ter tempo pra si mesmo, seja pra fazer as unhas ouvindo Taylor Swift ou passar horas trancado no quarto sem se preocupar com nada além de si mesmo, é perfeito.
Poder cuidar de alguém como se você mesmo, seja só segurando a mão ou fazendo aquele cafuné por horas, é um privilégio.
Aproveitar seus amigos, sem restrições ou preocupações com a hora de chegar em casa ou com o celular tocando a qualquer momento, é libertador.
Chegar em casa e ter um colo te esperando pra dormir, mesmo que só com um pézinho enroscado no teu quando ninguém mais conseguir ficar de conchinha, é reconfortante.
Ter liberdade pra sentir e fazer o quê bem entender, quando bem entender, é maravilhoso.
Ter alguém com quem contar pra o que der e vier, faça chuva ou faça sol, é incrível.

Será que esse é o nosso destino? 8 ou 800? 
De relacionamento versus liberdade, só um pode sair vencedor?
Ou será que é possível ser de alguém, mas sem deixar de ser livre?
Às vezes acredito que sim. Às vezes desacredito e fica claro que não.
Mas entre tantas perguntas meu coração ainda encontra espaço pra ter esperança. 
Quem sabe, em algum lugar do universo, tem alguém que possa me mostrar que, entre o sim e o não, existe um mundo de possibilidades a ser descoberto.
E, melhor do que qualquer pró ou contra, será infinito.

Nenhum comentário: